sábado, 30 de abril de 2016

Bullying - alerta para os pais

Hoje vou falar um pouco sobre um tema bem atual porém é causa de algumas dúvidas também. Todos nós estivemos ou estamos no contexto escolar e quem nunca foi "zoado", quem nunca teve um apelido engraçado ou colocou apelido em alguém, quem nunca brigou ou quase brigou na escola em algum momento. Me lembro de inúmeras vezes passar por isso na escola, portanto não era falado sobre bullying, ao contrário, essas brincadeiras eram tidas como normais e naturais no contexto escolar. Mas o questionamento é: isso não era bullying? Se todos passaram ou passam por isso, pode ser tido como algo perigoso? Qual o limiar entre brincadeiras e bullying?
A palavra Bully é de origem americana, que quer dizer valentão, brigão. O termo bullying é definido como um conjunto de atitudes de violência física, verbal e/ou psicológica, de caráter intencional e repetitivo, praticado por um Bully (agressor) contra uma ou mais vítimas que se encontram impossibilitadas de se defender.
Então podemos chegar à conclusão que o bullying é o agente causador de sofrimento e é isso que o diferencia das brincadeiras que acontecem na escola. Aquele que sofre o bullying, quase sempre não reage, sofre calado, perde a vontade de ir para escola, e passa a se excluir do convívio social. 
O alerta aqui é para os pais, que estejam atentos aos seus filhos, ao notar a perda repentina de vontade de ir a escola, desejo de ficar sozinho e tristeza procurem conversar com ele, buscar a escola para saber o que está acontecendo. 
Para quem sofre bullying, o melhor caminho é falar, se comunicar com os pais e com as autoridades da escola, porque sofrer calado não é o melhor caminho, e a tendência é que a violência aumente. 
Podemos aqui escrever sobre vários casos que aparecem na mídia de crianças e adolescentes que chegam ao extremo do sofrimento e alguns casos são levados á polícia, outros ainda piores, como acontece muito frequentemente em outros países, levando a morte de pessoas inocentes e o suicídio. Mas devemos trabalhar a prevenção para que a prática do bullying não chegue a conseqüências extremas.
Minha expectativa é que atitudes como essa venham ser combatidas desde o núcleo familiar até o ambiente escolar, para que o local onde aprendemos, crescemos como indivíduos sócio afetivos, não venha se tornar um local de massacre e violência contínua.

Ajudem a divulgar e combater a prática do bullying.

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